sábado, maio 01, 2021

NOSSO MILAGRE, ÍSIS VITÓRIA!

Olá! Tanto tempo que não apareço por aqui. Muitas coisas aconteceram e este relato escrevi para a revista Marie Claire.  


Me apaixonei pelo meu colega de trabalho. Ele era meu cinegrafista e eu repórter de uma emissora de TV. Foi quando percebi que minha vida ia dar um giro de 360º, pois sempre fomos muito diferentes um do outro e ele era o escolhido para realizar o meu sonho de ter uma família e de ser mãe. Decidimos nos casar 5 anos depois, em 2014. Eu trabalhava em uma afiliada da Globo a 100 quilômetros de casa e ele não quis ir embora comigo. Em 2015, desconfiei que sofri um aborto mas me recusei a investigar pois tinha acabado de ser diagnosticada com trompas obstruídas, o que, segundo o médico especialista em fertilidade, seria impossível engravidar por vias naturais. Meu mundo parecia cair sobre minha cabeça. Comecei a pensar em uma possível adoção no futuro. Um dia uma pessoa disse que Deus revelava a ela que eu teria um filho. Outra vez, mais uma pessoa me disse a mesma coisa. Me agarrei nessa palavra e com a certeza que Deus iria me permitir ser mãe.

Em julho de 2018, estava em casa sozinha achando que sentia apenas uma crise de coluna (já havia operado hérnia de disco por duas vezes), quando me levaram para a emergência desconfiaram de um aborto, fizeram exames em mim e foi constatado uma gravidez de gêmeos. Por conta dos medicamentos para a coluna tive aborto expontâneo com apenas um mês de gestação. Entrei em depressão. Me sentia culpada. Não queria sair de casa e nem falar com ninguém. Fiquei dias em cima de um sofá. Ao questionar a Deus pelo que estava acontecendo, Ele disse pra mim que sua promessa era soberana. 

Isso me deu forças pra continuar a vida e aguardar no tempo Dele. 

Em 2019, meu sonho começou a se esfriar novamente. Estava demorando demais. Fazia exames e estava tudo bem comigo e com meu marido. Porém, nunca mais quis fazer o exame das trompas. Eram períodos de altos e baixos.  Decidi cuidar do meu corpo, achando mesmo que não ia engravidar. Passei um ano realizando cuidados estéticos pensando que não ia mais engravidar. A ansiedade tomava conta de mim. 

O ano de 2020 já não estava começando muito bem. Após perder meu emprego, já estava prestes a me separar, já na casa da minha mãe, fiquei passando mal por cerca de uma semana, com depressão, enjoos, dores de cabeça, sem fome.

No dia 1º de março, meu marido foi me visitar e me levou para casa. Na mesma noite, chegando em casa, comecei a sentir fortes dores e a sangrar muito. Sem saber o que estava acontecendo, tomei um remédio e esperei amanhecer para ir à emergência.

Depois dos exames, veio a notícia: “Bianca, você está passando mal porque está grávida”. Naquele momento não sabia direito o que sentia. Era uma mistura de medo, impotência e felicidade. Na hora disse pro meu marido para não comemorarmos enquanto não tivéssemos certeza que a gravidez iria vingar. Pensava que pudesse sofrer outro aborto porque o momento que minha vida estava não era nada favorável. Desempregada, sem dinheiro, depressiva, desiludida.

Acho que foi aí que Deus falou: “Chegou a sua hora de ser feliz e ter seu sonho em seus braços”.

Uma semana depois voltei a sangrar muito e fui novamente para a emergência. Recebi a notícia que estava com o descolamento da bolsa gestacional, que deveria manter repouso absoluto e que não descobriram o foco do sangramento. Fiquei internada por uns 3 dias, voltei pra casa e alguns dias depois voltei a sangrar muito forte. Retornei ao hospital e mais uma notícia. Estava também com anemia profunda e passei a tomar uma medicação forte na veia três vezes na semana. Durante meus 5 meses de gestação fiquei internada por várias vezes, até perdi as contas, e realizei ultrassonografia cerca de duas vezes na semana. Com a bebê estava sempre tudo bem. Com 26 semanas de gestação voltei a ficar internada, pois já sentia fortes contrações. Ela já estava querendo sair do forninho e tive que ter um acompanhamento mais rigoroso. A UTI Neonatal já estava informada que minha menina poderia nascer a qualquer momento. A vaga dela já estava reservada. 

Durante minha última internação, com 27 semanas, me transferiram para uma ala onde tinham idosos com problemas respiratórios, como pneumonia. Certo dia um médico chegou e disse para uma filha de uma paciente que a mãe estava com suspeita de covid-19, além do câncer que já enfrentava. Entrei em desespero e logo me voltaram para à maternidade. Mas já era tarde demais. Já tinha sido infectada. 

Sem saber que estava com o coronavírus, no mesmo dia da minha alta já não sentia o gosto de um sanduíche que comia. Fui pra casa e uns três dias depois comecei a ter outros sintomas como febre, dor de cabeça, falta de paladar e olfato e muita, mas muita falta de ar e dor no corpo. 

Esperei os 8 dias para realizar o teste e deu positivo. No mesmo dia me internaram novamente e quando cheguei na recepção do hospital comecei a sentir fortes contrações. 

Já no quarto da ala de pacientes com covid-19, comecei a tomar medicamento para segurar a bebê e os médicos que iam me visitar diziam que não estava na hora e que nem dilatação eu tinha. Estávamos na tentativa de segurar o parto para mais umas três semanas. Porém, as dores só aumentavam. Fiquei duas noites gritando com muita dor, as contrações iam e voltavam, sem falar da falta de ar que eu sentia e o medo de estar ali, sozinha, pois não podia ter acompanhante. 

No dia 24 de agosto às 8 horas da manhã, uma médica obstetra de plantão foi me ver, fez toque e disse que não estava dilatando e que a bebê não iria nascer. Ali começou um sofrimento maior. Voltei a sangrar e me voltaram para o repouso absoluto. 

Estava com um baby dool e a técnica de enfermagem da ala disse para a outra colega de trabalho: “Vamos dar um banho de leito na Bianca, colocar uma camisola aberta nela porque essa bebê vai nascer hoje”. A colega disse: “Que nada! Os médicos já disseram que não, ela nem está dilatando”. A técnica disse: “Escuta a voz da experiência”. Quando ela disse isso eu ouvi lá no fundo: “Escuta a voz de Deus”. Foi quando senti a presença do Espírito Santo muito forte naquele lugar. Logo falei: “Eu não estou sozinha. Deus está aqui!”


Às 10h outro médico obstetra plantonista foi ao meu quarto a pedido das funcionárias da ala porque eu gritava muito de dor e novamente fez o toque e disse que não tinha dilatação e que a bebê não iria nascer, pelo menos naquele dia. Em seguida, Deus enviou uma fisioterapeuta do CTI para fazer massagens em minhas costas e pernas. Consegui relaxar por poucos minutos e até cochilar.


Às 11 horas já não conseguia mais respirar com tranquilidade. Me faltava o ar e a dor da contração aumentou desesperadamente. Eu comecei a gritar ininterruptamente. Quase todo o hospital ouvia meus gritos. O pânico começou no andar onde estava porque nada fazia eu parar de gritar. Achei mesmo que fosse morrer de tanta dor e falta de ar. As técnicas de enfermagem e a fisioterapeuta que estavam comigo já não sabiam mais o que fazer. Eu só gritava: “Jesus, tem misericórdia de mim, eu vou morrer!”, “Deus, me ajuda!”, “Misericórdia”, “Deus!”. 

A dor só aumentava e a bebê começou a sofrer dentro de mim. Ficava pulando de um lado pro outro dentro da minha barriga como naqueles filmes alienígenas. Senti muito medo, pois achava mesmo que fosse morrer. 

Às 13h minha bolsa estourou e ninguém sabia se estava fazendo xixi ou se era a bolsa que havia estourado, já que as profissionais nunca tinham visto de perto um parto natural. Nesse momento a técnica ligou para a maternidade e disse que eu não parava de gritar e pediram que descesse comigo. Quatro minutos depois a técnica me disse para eu me acalmar porque não iria morrer e nem a bebê nascer já que os médicos disseram isso e que iriam descer comigo pra maternidade. Quando coloquei a mão embaixo, senti os cabelinhos da minha bebê e perguntei:”Então o que é isso aqui?”. Nossa! Nesse momento foi um corre-corre. Eu perguntei para a fisioterapeuta que era a única que ficou comigo na hora. “O que eu faço, chupo ou faço força para ela sair? Na mesma hora ela disse, faz força que eu seguro ela. Fiz apenas duas forcinhas e ela pulou, a fisioterapeuta tentou segurá-la mas escorregou nas luvas e caiu sobre a cama. Neste momento chegaram vários médicos da maternidade, do Cti, da ala da Covid-19. Foi um desespero e um alívio. Eu mal consegui ver a minha filha, já que uma enfermeira a enrolou no próprio lençol e a levou direto para a UTI Neonatal. 

Só consegui ver um pedacinho da perna dela e vi que era tão branquinha. Enquanto eu chorava de tanto pânico, porque eu não escutei o chorinho dela, uma obstetra tirava minha placenta, que a colocou sobre minha barriga em forma de coração. Isso me tranquilizou um pouco. Lembrei do amor de Deus com a minha vida. Logo em seguida, recebi a informação de que estava tudo bem com a minha filha. Fiquei ainda mais aliviada.Tomei um banho e descansei. No outro dia recebi alta e fui logo ao cartório registrar minha filha. 

Fui pra casa e tudo que eu desejava era que minha filha saísse logo da UTI. Dois dias depois recebi uma fotinho dela. Que coisinha mais linda! Meu coração foi pura gratidão e emoção. A informação que recebia a todo tempo era que ela precisava ficar na UTI para ganhar peso, já que tinha nascido de 29 semanas.


Depois de 2 dias do nascimento dela comecei a sentir fortes dores nas pernas e contrações como a dor parto. Liguei pra minha médica e ela me passou uns remédios para a dor. Minha mãe até disse que poderia ter outra criança. As dores, novamente, só aumentavam e no quinto dia começaram as febres que me deixavam ensopada durante a madrugada. No oitavo dia, me senti um pouco melhor e decidi ir ao hospital conversar com o médico da UTI e tentar ver minha filha. Chegando lá o médico disse que já me esperava pra conversar. Sentamos no corredor, em frente à porta da UTI, a poucos metros de onde minha filha estava e ele começou a falar. Primeira coisa que ele me disse foi que a situação da minha filha não era nada boa. Ali senti o chão sumir. Minhas pernas começaram a ficar bambas e sem saber ainda de toda a história comecei a chorar desesperadamente. Minha mãe que estava comigo começou a me consolar e pedindo pra ouvir o que o médico tinha pra me dizer. Ele continuou. “Sua filha chegou aqui muito debilitada, muito fraquinha e sem saber o que ela tinha direito, como sua saturação foi caindo, decidimos entubá-la. Fizemos uma punção lombar e identificamos uma meningite bacteriana”. Meu desespero foi só aumentando. Ele continuou: “Ela deu uma pequena febre e fizemos um exame de sangue e identificamos uma sepse (infecção generalizada)”. Pronto! Achei que eu fosse morrer de tanto chorar! Pensei comigo que já tinha recebido todas as notícias do estado dela. Foi quando chegou uma enfermeira entregando um laudo de exame para ele, ali mesmo no corredor e era o exame da minha filha. Ele olhou pro papel e pra mim e disse: “Ela também está com covid-19”. Entrei em desespero maior porque era uma doença nova e que já estava matando muitos. Ele tentou me explicar que ela poderia ter se contaminado pelas condições em que nasceu. Dali em diante já não conseguia ouvir mais nada. Só queria ver minha filha pela primeira vez já que não sabíamos o que poderia acontecer dali pra frente. 

Como ela estava em isolamento e eu já tinha terminado minha quarentena, ele permitiu que eu a visse. Chegando na porta do quartinho de isolamento, passei por um hall para colocar toda aquela roupa, me paramentar. Quando entrei no quarto, a vi pela primeira vez. Ela dentro daquela incubadora, com as laterais da cabecinha raspada para acesso venoso, porque era cabeluda a menina, e com apenas uma fraldinha. Já tinha sido extubada pela primeira vez. Ficou apenas 3 dias com o tubo. Estava apenas com a sonda de alimentação. Foi a melhor e a pior sensação da minha vida. Estava diante da minha promessa e do medo de perdê-la. 

Fui pra casa arrasada. Contei pro meu marido porque ele também não estava sabendo dos detalhes. 

No outro dia voltei ao hospital para fazer uma curetagem para retirar o resto de placenta que ficou dentro de mim. Entrei no centro cirúrgico, me deram a anestesia hacker, aquela que tomaria se tivessem feito a cesária em mim. Passei a noite no hospital e recebi alta no outro dia. 

Minha vida ficou completamente voltada à rotina de ver minha filha diariamente. Todos os dias, no mesmo horário, enfrentava aquela dor, me preparava para entrar naquele quartinho para vê-la. Os dias foram passando e as notícias chegando. Nos primeiros dias, os exames de sangue não apresentavam melhora. Os antibióticos não faziam efeito. Meu desespero aumentando. O medo tomava conta de mim, mas focava meus pensamentos em Deus. Os médicos foram trocando os antibióticos e depois de uma terceira tentativa, os resultados foram aparecendo. Logo em seguida ela apresentou um episódio de apneia e tiveram que colocar um Cpap (Pressão Positiva Contínua das Vias Aéreas) para ajudá-la a respirar e sua saturação não cair.

No dia 10 de setembro, ao chegar para mais um dia de visita, o médico me falou que ela teve uma piora e que teve que ser entubada novamente. Ela teve pneumonia, atelectasia, icterícia e anemia profunda, foi necessária uma transfusão de sangue. No dia 15 tentaram extubá-la, mas sem sucesso, tiveram que entubá-la novamente no mesmo dia. A extubação total aconteceu no dia 20 de setembro. Foi um alívio tão grande. Já contando os dias para aquilo tudo acabar. 

Já com quadro clínico melhorando, o médico resolveu pedir uma tomografia do crânio por conta da meningite, que já estava curada, a qual apresentou uma dilatação ventricular no cérebro, sendo confirmada depois por uma ressonância magnética. Porém, o médico disse que isso não o impediria de dar alta. 

Aquela sensação de alívio ia chegando. Em mim já era só gratidão. Tudo que passamos foi pela permissão de Deus e a oração pela minha menina era feita em vários estados do Brasil e por amigos na África. Deus ouviu nossas orações. Ele cumpriu sua promessa. No dia 25 de setembro peguei meu milagre pela primeira vez no colo. O que senti no momento não dá pra explicar. Ísis, que depois recebeu o segundo nome Vitória, recebeu alta no dia 26 de setembro. Foi o segundo melhor dia da minha vida. 

Entramos numa nova fase, nova rotina de consultas com outros médicos especialistas e fisioterapia. 

Todo mundo acompanhando a sua história que era contada com riqueza de detalhes pelas pessoas e imprensa local. Com seis meses teve uma virose que quando recebi o resultado do exame entrei em pânico. Ela venceu mais essa. Com sete meses teve bronquiolite. Foram dias de tratamento, medo e angústia, porém, mais uma vitória. 

Hoje, Ísis está com 8 meses, cheia de saúde, simpatia e muitas risadas. É o amor mais lindo que podemos sentir. Ela nos ensina e nos inspira todos os dias. Ah! Meu casamento vai bem, obrigada! E meu emprego, o recuperei, no mesmo lugar e setor depois de um ano de tribulação. Agora, só felicidade para cuidar da nossa linda Ísis.

Com tudo que nós passamos, Deus nos deu uma lição. Promessa é promessa. No tempo Dele a promessa vem. E deserto é lugar apenas de passagem e não de estadia.











sábado, dezembro 07, 2019

Beleza Oculta

Quando comecei a escrever meu livro, não imaginava que ficaria mais de dois anos sem passar por aqui. Mesmo não revelando grandes partes, pensei em continuar compartilhando minhas histórias e pensamentos. Hoje, após tantos acontecimentos, volto para falar sobre Beleza Oculta, de 2016, filme de David Frankel (Marley & Eu),com o roteiro inteligente escrito por Allan Loeb (Coincidências do Amor). Não propriamente do filme, não vou resenhá-lo aqui, deem uma olhada em http://www.adorocinema.com/filmes/filme-238310/criticas-adorocinema/ mas não deixem de ler os comentários, também não concordo com o crítico.

A história me levou a mais intensa reflexão. Da desilusão da vida (depressão) à queda drástica da relevância das coisas que insistem em sobressair em nossa mente: amor, tempo e morte. Sim! Essas coisas são relevantes para que eu possa enxergar a vida de uma maneira não tradicional e perguntar para mim mesma sobre elas.

A beleza oculta (a vida, o sorriso, simpatia, alegria....) revestida de capa protetora, que bloqueia a lágrima e transforma o silêncio em armadura. Pelo belo momento do sentido de amar, esqueço-me, mesmo por instantes, das dores insistentes e certa de que o tempo vai passar, o momento vai chegar e com ela a morte. Vejo o quão importante se torna o momento de ira, desprezo ou raiva. A covardia de esquecer a dor do próximo, sua história e a luta pelo que já passou e já conquistou. Saber da  deselegância da falta da importância e sobre o pedestal está apenas uma armadura, feita de capa de papel, esquece que também chora, e molha, e rasga. Restrinjo-me a pensar que esqueceu que também coloca a "cara" na obrigação de enfrentar desafios, obstáculos e se vê onde o mesmo um dia colocou, julgou, condenou quem já esteve ali, ao seu lado. O tempo passa, talvez também se esqueceu que amanhã poderá não mais vê-lo parado ali. Se a armadura permitir, restará apenas a saudade. 

Agora em terceira pessoa, perdemos tempo jogando fora a essência, a família, o amor, a amizade. Deixamos de amar e nos matamos com frequência. Matamos o outro sem ao menos perguntar: Tá tudo bem por aí? Dá pra aguentar?
Deixamos de acreditar. Opa! Algo novo chegou e voltamos a acreditar no amor, tempo e até na morte.
Enquanto ela não chega, passamos a viver o que nenhuma outra pessoa será capaz de escrever, a não ser nós mesmos. Nossa história. Nossa vida. Tudo isso contra a correnteza da desilusão. Lutando pela permanência do esperado. Novamente as águas o levam do volta. Somos humanos!

Onde está nossa beleza? Nas coisas, nas pessoas ou em nós mesmos? A vida revela grandes mistérios que não conseguimos desvendar. Até onde podemos ir? Até onde aguentaremos lutar? Cadê a união? Cadê a preocupação? Cadê a importância? Prefiro acreditar que existem sim, pessoas que deixam de questionar seus problemas pessoais, pagam 20 mil para sua cabeça pensar e apelam para seu coração reagir. Existem amigos, família! E nós? Estamos fazendo o quê para mostrar nossa beleza oculta? Somos capazes de amar! Somos capazes de driblar o tempo e até mesmo vencer a morte! Eu venci! E contra ela vou continuar lutando! O que eu peço, hoje, que o amor vença, que a vida me dê mais tempo e novamente não me tirem até mesmo a vontade de escrever a minha própria história! A vida é uma grande escola e a nossa dor também pode ensinar!

Mais amor, mais compaixão, mais união! 




sexta-feira, agosto 04, 2017

A humildade chega ali.


No silencio da noite que cai, volto a encontrar motivos para pensar em detalhes que passam despercebidos, muitas vezes, por causa da nossa correria diária. Mas quando me deparo com uma história ou imagem, nem mesmo a intensa dor de cabeça que sinto há cerca de 4 meses (já fiz tomografia e não deu nada) me impede de tentar transmitir algo ou a diferença da água limpa ou suja desses pequenos detalhes.
Água limpa quando purifica, pessoa de boa índole, honesta, sincera....e por aí vai. Água suja, penso ser apenas um momento, daquela pessoa que não consegue lutar contra a carne e vive se sujando por pouca coisa. Não bebe da água, mas pensa em afundar um ali.
Essa criança que não tinha nada pra comer decide dar um pirulito que ganhou a um fotógrafo. Mais uma imagem que encontramos na redes sociais e pode passar batido. Para muitos, chama a atenção e tentam decifrar o joio do trigo: os governantes são ruins demais e deixam milhares de crianças passarem fome ou as crianças são boas demais que sua inocência ainda não alcançou a maldade? Para outros, pode virar até uma estratégia de marketing.
Assim são os homens de todas as idades. Ninguém é totalmente santo ou totalmente ruim, porém, sua ambição de cada vez ganhar mais dinheiro ou créditos com alguém acaba se transformando em joios que apodrecem a si mesmos e muitos ao seu redor. No final, esquecem que são jogados fora ou queimados. Essas pessoas “queimam o filme” e nem percebem. Mas quem preserva sua semente, tem boas colheitas.
Infelizmente a humildade não alcançou a todos, sejam políticos, ministros, líderes, famosos, empresários, e para dividir o pouco que tem, até mesmo o conhecimento, para tudo tem um preço que, muitas das vezes, nem um campo de trigo paga. Quem tá sujo, pode se limpar. Quem tá limpo, pode ser sujar. Ninguém está livre da lama negra, mas todos têm a oportunidade de ser pessoas melhores. Semear bons frutos é questão de decisão.

O miserável será sempre aquele que tem muito e ainda não aprendeu a dividir.

O verdadeiro jornalismo está morrendo

O jornalismo está tão banalizado que os próprios "profissionais", entre aspas mesmo, esqueceram do juramento que fizeram e o exercício prático da profissão que a cada dia está perdendo espaço pros que se aventuram nas brincadeiras entre linhas, letras desenhadas e prostituição no mercado financeiro e publicitário.
Realmente, o jornalismo está acabando. As pessoas não se interessam mais por um bom produto, de qualidade, querem ver sangue manando memórias e gamelas fazendo histórias e os que brincam por não terem encontrado outra diversão para "lucrar", simplesmente magnetizam ibope. E os palhaços acabam sendo aqueles que um dia acreditaram que a profissão seria igual à todas as outras que necessitam de muita leitura, muito estudo e investimento.
Cadê o jornalismo investigativo? Cadê o jornalismo por amor? Cadê os jornalistas que falam tanto de justiça e direito, contam histórias como se estivessem em suas próprias razões, defendem os menos favorecidos e na hora de gritar pelos próprios direitos se escondem nas imposições dos grandes. Na atual realidade do Brasil, o medo de perder o emprego já tomou conta, fora aqueles que já não querem mesmo perder tempo contando histórias num país que vive estagnado onde o filme já não vai fazer diferença, a foto linda e colorida está dando mais efeito, e que se dane a história, a realidade e necessidade. Eles já não acreditam mais em mudança, melhorias ou até mesmo em Deus.
Histórias como a de Mayara já estão tão comuns que juntando a banalização da profissão, a prostituição do veículo e do trabalho com a falta de estímulo, já não rendem uma boa pauta. Basta colocar uma foto com bastante sangue ou a família chorando ou uma fala do delegado, que está bom!-

Artigo inspirado no Caso Mayara Amaral( foto abaixo)- Confira matéria AQUI.cujo corpo foi encontrado carbonizado dias depois de assassinada.

ESTE ARTIGO TAMBÉM FOI PUBLICADO NO BLOG DO NINO BELIENY , NO SITE DA FOLHA DA MANHÃ. CONFIRA.

quarta-feira, abril 23, 2014

Eu pedi, ele aceitou de joelhos.

Muito bom ver os sonhos de Deus se realizando em nossas vidas. Tudo que ele escreveu, sendo lido nas páginas dos nossos sorrisos. Preciso falar mais alguma coisa?

segunda-feira, setembro 16, 2013

Mensagem de um professor aos seus alunos

Conforme é do conhecimento de todos, existe uma grande parte da população que não volta a estudar por causa de uma total incompatibilidade com a matemática.

Ninguém há de negar que a única forma de resgatar esse pessoal é por meio de cursos que sejam rápidos, eficientes, e planejados especificamente para tal tipo de público.

Sobre o assunto, o professor João Vinhosa escreveu um instigante artigo baseado na experiência que está tendo ao dar um curso de matemática básica promovido pela Secretaria de Trabalho de Porciúncula, dentro de uma proposta de melhoria da capacitação profissional da mão de obra local.
O artigo do professor Vinhosa, que tem o mesmo título desta nota introdutória, pode ser lido a seguir.

Mensagem de um professor aos seus alunos
Por João Vinhosa
Incentivado por diversas pessoas que leram a mensagem que se encontra reproduzida ao final, resolvi escrever este artigo.
Referida mensagem foi por mim encaminhada na primeira semana de setembro do corrente ano aos alunos de um curso de matemática básica promovido pela Secretaria de Trabalho do município de Porciúncula (RJ).
Devo confessar que, a princípio, relutei em escrever o artigo. Temia ser mal compreendido. Poderiam pensar que eu estava ostentando um pretenso mérito.
Porém, mudei de idéia, impelido pela relevância do tema: o ensino de matemática a pessoas que têm na matéria o maior entrave para sua volta aos estudos.
A experiência que vivenciei no caso se encontra relatada a seguir.
No último mês de agosto, comecei a dar um curso de matemática básica para um grupo de trinta pessoas, a maioria delas já fora da escola. Como normalmente acontece nesses casos, o grupo era completamente heterogêneo, reunindo pessoas com o mais variado grau de conhecimento da matéria.
Programado para durar trinta horas (dividido em dez encontros de três horas cada), o curso deveria abranger os seguintes tópicos: Frações Ordinárias, Razões, Proporções, Regra de Três Simples, Regra de Três Composta, Números Relativos, Uso do Parêntesis, Potências, Raízes, Equação do Primeiro Grau, Sistema de Equações e Equação de Segundo Grau.
Como se sabe, devido à existência de uma inquebrantável interligação entre as diversas partes da matemática, é indispensável que cada assunto seja estudado a partir de seus conceitos mais elementares.
E – em decorrência do fato que todos os ensinamentos seriam transmitidos a partir do “zero” – foram apenas duas as exigências para participar do curso: o domínio das quatro operações (soma, subtração, multiplicação e divisão) e a familiaridade com a leitura e interpretação de pequenos textos (para se saber o que um problema deu e o que o problema pediu).
Considerando que um aluno despreparado é naturalmente impaciente, era imperativo que a turma fosse motivada de imediato. Para tanto, era necessário demonstrar que qualquer um dos participantes seria capaz de dominar a famigerada Matemática.
Em outras palavras, era de todo conveniente demonstrar ao aluno, nos primeiros minutos do jogo, que ele é capaz de raciocinar e entender tudo aquilo que, um dia – erradamente – lhe colocaram na cabeça que só era possível ser compreendido pelas pessoas mais inteligentes. Afinal, a motivação traz o sucesso, que, por sua vez, provoca mais motivação, formando-se um autêntico círculo virtuoso.
Levando em conta as peculiaridades da tarefa a ser empreendida, necessário se tornou elaborar todo o material didático a ser utilizado no curso. A principal inovação foi a troca da tradicional ordem de apresentação da matéria.
Além disso, uma providência foi fundamental para o sucesso dos trabalhos: a distribuição, no início da primeira aula, da relação dos problemas que seriam resolvidos no decorrer do curso.
A propósito – devido ao fato de os problemas estarem enumerados na ordem de sua resolução – citada relação, do problema 1 ao problema 133, mostra, de maneira indireta, a ordem de apresentação da matéria.     
Para uma melhor apreciação do assunto, terei o maior prazer de encaminhar cópia da relação de problemas a qualquer interessado, bastando, para tanto, que seja feita uma solicitação por meio do e-mail apresentado ao final.
Finalizando, apresento, a seguir, a íntegra da mensagem que originou o artigo:
Caros Alunos,
Está acabando de completar um mês que, juntos, iniciamos nossa jornada. Deveremos caminhar juntos ainda três semanas.
O nosso desafio é enorme. Estamos tentando derrubar um tabu que muito tem prejudicado o ensino no Brasil. Estamos, eu e vocês, tentando demonstrar que é possível, em pouco tempo, transmitir substanciais conhecimentos de matemática a pessoas que apresentam sérias deficiências na matéria. E, o que torna ainda mais espinhosa nossa missão: em companhia dos colegas que apresentam sérias deficiências, temos um bem preparado adolescente de 14 anos, um eficiente concurseiro de vinte e poucos anos e algumas jovens senhoras com bom conhecimento do assunto. Resumidamente, o nosso grupo de trinta alunos é o mais real possível, já que é completamente desnivelado.
Porém, não é que, juntos, estamos conseguindo domar a megera?
O fato é que, depois de cinco aulas de três horas cada (com um intervalo de, no máximo, quinze minutos), temos conseguido manter a motivação da turma, com um nível de presença de quase cem por cento. Espero que continuemos assim, pois o sonho de consumo de qualquer professor é uma turma interessada.
Caso alcancemos sucesso, meus caros, ninguém poderá negar: teremos prestado um grande serviço à educação do país. Teremos comprovado que é absolutamente possível resgatar a imensa dívida que o país tem com o exército de pessoas despreparadas, afugentadas dos bancos escolares por causa da matemática.
E, pelo que já passamos juntos, eu tenho toda confiança: seremos bem sucedidos.
Um forte abraço,
João Vinhosa                                                                                   joaovinhosa@hotmail.com

terça-feira, maio 21, 2013

Ele promete fazer tudo acontecer na hora certa.

Você está andando pelo corredor pensando naquelas notas novinhas de dez reais que você tem na sua carteira, e um rapaz que você deve três reais, de repente, sai de uma porta e passa por você. Você realmente está tentado a colar numa prova, mas a garota inteligente que senta ao seu lado, falou à aula no dia da prova. Você está pensando em mandar um cartão para um garota que parece que está precisando ser confortada, e, quando você pega a lista telefônica na estante para saber o endereço, ela está aberta justamente no sobrenome dela. Você tinha um compromisso, e, quando estava saindo de casa, percebeu que o pneu do carro está vazio.
Coincidências?
Se você conhece a palavra de Deus e confia nele, você, provavelmente, acha que não. Ele tem maneiras de ajeitar até mesmo essas pequenas coisas na hora certa. Essa é uma das maneiras pelas quais Ele nos lembra que tem tudo sob controle. E esta é a maneira de Ele lidar também com as coisas importantes da vida.
A lista que Salomão coloca em Eclesiastes 3. 1-8 inclui algumas coisas que não parecem ser muito boas. Mas tudo que Deus permite acontecer na sua vida -  mesmo a tristeza -  tem um propósito, e Ele faz as coisas acontecerem no momento ideal. Ele pode fazer isso porque conhece você melhor do que você mesmo se conhece. E Ele também sabe o que está para vir. Se a hora em que as coisas acontecem parece ser a pior, confie no fato de que Deus sabe de alguma coisa que você não sabe.
É assim que precisamos viver...sempre conectados a Deus e sabendo que tudo que acontece, se perdemos, foi livramento e cuidado para chegarmos a vitória.

segunda-feira, novembro 19, 2012

A Bíblia e o Celular



Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, ou no escritório?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a
Bíblia não fica sem sinal.
Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
*NELA ENCONTRAMOS ALGUNS TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser activada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando quiser saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
RECEBI ESSA RELAÇÃO DE TELEFONES DE EMERGÊNCIA E ACHEI POR BEM COMPARTILHAR COM AS PESSOAS ESPECIAIS COMO VOCÊ! Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!

quinta-feira, outubro 18, 2012

Evangélico - Ser ou Não ser - Cantor Daniel César

Achei muito interessante esse artigo que encontrei pela net e resolvi compartilhar.


Recentemente uma prima minha veio a minha casa, vinda do interior de uma cidade de Minas Gerais, predominancia católica e me fez uma pergunta, esta religião que voce segue, o que tem de diferente o que muda?
1)Qual a diferença do Crente? O que é ser evangélico?
Ser evangélico, e seguir o evangelho do Senhor Jesus. Mais precisamente a parte da Bíblia, do Novo Testamento, para quem não sabe, D.C. significa depois de Cristo. Cristão, evangélico.
2) Qual a diferença entre ser evangélico e ser católico?
A diferença de ser evangélico e que existem vários costumes que os Católicos praticam que não tem fundo Bíblia, como por exemplo, a oração "Ave-Maria, cheia de graça, Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto de fosso filho Jesus. Santa Maria mãe de DEUS rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte Amém" não está na Bíblia. Veja bem, não é uma discussão, nem preconceito, porque o preconceito começa a partir do momento que se trata diferente uma pessoa pelo fato de ser católica, ser macumbeiro ou outra religião. É apenas uma divergência de opinião.  Deixa eu explicar o ponto de vista. Não que a Maria mãe de Jesus não fosse a mulher mais cheia de graça que existiu, não que não fosse a mais abençoada, não que o fruto do ventre dela não fosse o mais abençoado, porque certamente são todas estas coisas. Agora aonde está escrito na Bíblia que Maria seria a nossa intercessora diante de Deus? Não existe. Leia a Bíblia.
Aonde está escrito na Bíblia que devemos repetir uma oração 20 vezes, depois rezar um pai nosso, depois repetir a mesma oração mais 20 vezes, depois rezar a oração do credo, depois ficar repetindo, repetindo, repetindo? Aonde está escrito que devemos ter um tercinho de bolinha na mão, amarrado na cordinha e ir contando as vezes que repetimos as mesmas orações repetitivas várias e várias e várias vezes? Não há....
Muito pelo contrário. Na Bíblia está escrito que as ORAÇÕES NÃO DEVEM SER VÃS REPETIÇÕES!!!!!
Na Bíblia está escrito que JESUS FALOU: Devemos orar UNICAMENTE a Deus, em MEU NOME!!!!! Ou seja, devemos orar unicamente a DEUS, em nome de JESUS. Não devemos orar a maria, a Paulo, a Mateus, a Jeremias a mais ninguém.
Na Bíblia está escrito que DORMEM, todos DORMEM. Maria DORME, Jesus Reina, Maria dorme.
Na Bíblia está escrito que só DEUS, é onisciente, onipresente, onipotente. Ou seja, só DEUS está em todos os lugares, sabe de tudo, e tem poder para tudo.
De acordo com a Bíblia, o diabo tem mais poder que Maria. Cuidado com o diabo. O diabo pode te transportar e te colocar em cima de uma montanha. Teoricamente o diabo pode fazer uma santa chorar.
Ou seja, o Evangélico, o Crente, ela ora apenas para DEUS, em nome de JESUS. Ele não ora para Santa, não ora para estátua, não ora para macumbeiro, não pede oração para Reiki, não pede oração para Espíritismo, ele pede apenas para DEUS. Em nome de JESUS.
3) Maria Dorme
Jesus disse: -NINGUÉM VAI AO PAI, SENÃO POR MIM. Jesus não disse: -NINGUÉM VAI AO PAI, SENÃO POR MARIA. Jesus também não disse: -NINGUÉM VAI AO PAI, SENÃO POR SANTO EXPEDITO!!!!
Jesus, o nome é Jesus. Maria não é onisciente, não é onipotente, não é onipresente. Ela não está em todos os lugares, em todas as horas. Só Deus está em todos os lugares, está em todas as horas, todos os momentos. Só DEUS. Maria não.
4) Como diz o Pr. Juanribe Pagliarini
É muito bonito voce ter uma santa, lá no céu, para voce fazer algo de errado e ter alguém para voce ir lá, pedir ao pai que ela interceda, faça o favor de pedir a sua redenção para o Salvador. Isto num filme, fica muito lindo, muito bonito. Mas na verdade, na vida real não é assim. Porque na Bíblia diz só DEUS está em todos os lugares, em todas as horas, e tem todo o poder. Então se voce estiver aqui em Brasília fazendo uma oração para Maria, isto supondo que Maria não esteja dormindo, se voce estiver fazendo uma oração para Maria aqui em Brasília, lá em São Paulo alguém estiver fazendo a mesma oração, ela não pode ouvir os dois ao mesmo tempo. Porque só Deus é que tem este poder. Jesus também, porque ele mesmo na Bíblia disse, onde estiverem 2 ou 3 reunidos ali estarei. Ele não fala onde estiverem 2 ou 3 reunidos Maria estará... Leia a Bíblia. Aceite a verdade.
5) Se aparta do mal e desvia do pecado.
O verdadeiro crente tá sempre lutando, sempre orando, indo para igreja, fazendo campanha, dedicando alguns minutos para o pai. Fazendo jejum fazendo oração. Se desvia das más companhias, não se acenta na roda dos escarnecedores, não atenta para o conselhos dos ímpios e faz a vontade do pai. Meu amigo. Seja crente, abre mão de maria, faça a vontade do pai. Aceita Jesus como único salvador da tua vida!!!!! (Cantor Daniel César)

terça-feira, outubro 16, 2012

Ei, psiu, acorda! Você está vivo!!!!

Oito meses sem postar algo aqui e o número de visitantes me surpreenderam. Sendo assim, me sinto na obrigação de atualizar, não é?
Bom, hoje quero falar de desânimo, ou melhor, não é hora para isso.
Assim que voltei para Jesus comprei um caderninho onde comecei a anotar todas as pregações. Aprendi e ainda aprendo muito com meu pastor Arnolfo Pinheiro e quero compartilhar tudo isso com vocês.
Uma de suas pregações, em janeiro de 2011, falava sobre esse tema - "Não é hora de desanimar", e Deus colocou essa palavra hoje no meu coração, não sei se foi por causa da política, rs, (meu candidato perdeu) ou por estar vendo alguns amigos tristes e desanimados com a vida.
Quem nunca se sentiu assim, não é? Sem vontade de sair de casa, de comer, de conversar, de ler a Bíblia, de fazer alguma coisa? Mas nessa vida estamos apenas de passagem onde devemos nos dedicar a Deus e procurarmos ser felizes com o que Deus nos proporciona, até mesmo passando pelo deserto. Pois nós sabemos que não existe uma grande vitória sem uma grande luta.
Vai aí algumas dicas para que possamos ficar cada dia mais alegres e animados.
Em primeiro lugar: Ei, psiu, acorda! Você está vivo!!!!
Se você não sabe vai aí uma péssima notícia: sempre iremos passar por lutas, provações.
Então, já que temos que passar pelo deserto mesmo, que passemos de mãos dadas com o Senhor.
Ele nunca nos deixa só. Mas para que possamos prosseguir, precisamos conhecer mais e mais de Deus. É necessário maior intimidade com Ele, no dia a dia, na oração, na palavra, pode ser ali mesmo, escondidinho, só você e Ele. Saber mais ao seu respeito, sua vida. Não sei onde, mas um dia ouvi em uma pregação, não sei de quem, que um homem que trabalhava em uma lanchonete foi batizado pelo Espírito Santo na hora do expediente, abraçado com o vaso nojento. Ele sentiu vontade e foi conversar com Deus ali.  Deus não escolhe lugar e nem hora pra agir ou falar conosco;
Precisamos estar determinado à chegar onde precisamos chegar. Precisamos ter meta, sonhos, objetivos. Se não a vida acaba sem sentido mesmo. Você não quer ficar o dia inteiro em frente à uma tv, comendo besteiras e engordando horrores, não é?
Em Tiago 1-7 e 8 diz assim: "Quem é assim não pense que vai receber alguma coisa do Senhor, pois não tem firmeza e nunca sabe o que deve fazer."
Passe pro papel tudo que te deixa feliz, tudo o que você quer pra sua vida, se organize;
Precisamos conhecer os nossos talentos e de onde eles veem. "Não pensem que foi com a sua própria força e com seu trabalho que vocês conseguiram todas essas riquezas", Deuteronômio 8-17. Deus abençoou a todos. Temos que ser útil em alguma coisa, não é? rs;
É preciso ter o Espírito que saiba receber correção. "Quem rejeita a correção acabará pobre e na desgraça, mas quem aceita a repreensão é respeitado", Provérbios 13-18;
Precisamos vigiar a nossa boca. "Quem trabalha terá com o que viver, mas quem só conversa passará necessidade", Provérbios 13-18. Ninguém segura uma bala depois que alguém já puxou o gatilho, não é? Nossa boca é capaz de gerar bençãos, saúde, ânimo, prosperidade ou desgraça, destruição, até a morte. Nossa boca é instrumento de benção;
Precisamos crer na providência divina. Quando duvidamos de Deus, ficamos fracos, nos afastamos, nem falamos com Ele, porque estamos com dúvidas do que Ele é capaz. Não duvide de Deus. Não abra mão da sua palavra e promessa. Deus fez uma aliança conosco. Ele não quebrará essa aliança. "Portanto, cumpram todas as condições desta aliança para que tudo o que fizerem dê certo", Deuteronômio 29-9.
Então, vamos seguir em frente, persistentes, sem desânimo, saibamos que Deus está o tempo todo de mãos dadas conosco, não importa o deserto, o importante é que estamos ou que iremos passar por ele, para que possamos receber nossa vitória.
Espero que o que escrevi sirva de reflexão para muita gente, e quero receber mais e mais comentários, hein.
Bjinhos.



sábado, fevereiro 04, 2012

O olhar de Verissimo sobre o BBB


Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos heróis, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um zoológico humano divertido . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados .

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o escolhido receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.


Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.