No início tudo lindo, carinho e admiração
Nos tempos da neblina, abriu os braços e acenou para mim
Conversas longas, explicativas e compreendidas com razão
Tudo isso me levou às alturas de momentos inesquecíveis
Mas lembre-se bem
Sempre com os pés no chão
Mesmo sendo um pecado mortal
Mesmo com palavras doces me pegava no colo
Sussurrava desejos e intenções
Não queria ir embora
Ali não era a minha cidade
Viver intensamente cada segundo
Era somente minha vontade
Afinal, sou um pecado mortal
Não fui uma “Dama das camélias” e nem tão pouco uma artista de cinema
Mundos diferentes? Nem tanto.
Nada que um carro ruma à felicidade não resolva
E o celular na mão
Vivi sim momentos inesquecíveis
Passando pelas curvas do seu corpo
Até um copo de vinho
Não era mais um jogo
Mas infelizmente, um pecado mortal
Não poderia inspirar minha febre
Mas investir num caso incerto
Surpreender seus movimentos para virar um jogo
Era momentos tão sonhados
que a realidade, por instantes, me tirou do chão
Mesmo sendo um pecado mortal
E tantas vezes pensava assim
Você é doce, manso, maduro
Era tudo o que eu queria
Mas não era pra mim
As forças do desejo aumentou
E uma paixão ali ficou
Agora somente lembraças, doces lembraças
Que um dia alguém marcou em mim
E agora tudo não passou de um pecado mortal
Não fiz de ingênua e nem imatura demais
Só eu sei o que é o certo ou errado pra mim
Afinal, não sou uma pedra, eu sinto
Mesmo escolhendo você pra mim
As lembranças não te seguraram
E nem meu carinho, minhas palavras,
Acho que a atenção e o cuidado te sufocaram
E você percebeu que sou um pecado mortal
Então pra quê mentiras e ilusões?
Não se iluda que irei tirar os pés do chão.
Venha e mostre a sua verdade
Que tanto falava e eu insistia em acreditar
Já perdi as rédeas demais
Lembra? Eu sou um pecado mortal.
Não vou dobrar meus joelhos agora
Mesmo a navalha cortando minha carne
Eu já sofri demais
Tudo que vivemos, pra mim, não foi apenas um pecado mortal