sexta-feira, junho 01, 2007

Desabafo de monografia


Na verdade, pela liberdade que tenho, ainda sou imatura. Estudo em um ventre que ainda me causa dor. Conhecer uma história com nascimento de três séculos atrás, me intriga a dúvidas da verdade explícita que encontro nas bibliografias.

Confesso meu interesse pelo assunto fotojornalístico. Muito bom aprender e conhecer uma história que será meu “parto” de um final de curso.

A introdução da foto-artística me chamou muita atenção. O dom dos artistas, a visão e a “obrigação” de alguns terem que se adaptar para a modernidade causou impacto diante daqueles que não aceitaram os primórdios do que é belo. Mas a necessidade de avançar na tecnologia foi o pulo pra facilidade da informação.

Em meados do século XIX, quando tudo começou, ninguém imaginava no avanço que uma história poderia dar e muito menos ser contada depois de muito tempo, por diversos estudiosos, de diversas maneiras, a qual, muitas me levaram a dúvidas dessa verdade. E agora sendo contada por mim.

Sou uma aluna que assumi a responsabilidade, a que causa desespero. Mas sei que no final de toda essa angústia será um desabafo sentir a dor do “parto” da minha história.

Quando ouço outros formados dizerem que “na minha época não tinha monografia”. Nossa! É estranho, muito estranho, mas sinto um certo alívio por alguns segundos. Quando volto a minha realidade, sinto prazer. E quando penso nas “vozes que me desanimam”, pergunto-me: pra quê tudo isso? Tudo parece drama, mas somente para aqueles que interpretam assim. Dentro de mim, causa calafrios, o mesmo que sentirei no meu grito de liberdade. Mas, espera aí! No início de tudo pensei que tinha liberdade. Liberdade de expressão, de colocar o que penso, meu ponto de vista. Mas depois de longas leituras, percebi que o melhor é expor a minha liberdade nas atitudes, como faziam os artistas com suas imagens. Minha comunicação será naquilo que só verão.

Vejo-me no conto dessas imagens, querendo fazer história, mesmo com todas as dificuldades não expostas. Não sendo congelada e nem mal interpretada. Simplesmente quero o assunto em mim, para que eu possa fazer o que muitos não acreditam. Surpreender os que meu criticam.

Mas sei que no meu grito final será a conquista idealizada durante um ano de pesquisas, angústias e lutas.