Na verdade, pela liberdade que tenho, ainda sou imatura. Estudo em um ventre que ainda me causa dor. Conhecer uma história com nascimento de três séculos atrás, me intriga a dúvidas da verdade explícita que encontro nas bibliografias.
Confesso meu interesse pelo assunto fotojornalístico. Muito bom aprender e conhecer uma história que será meu “parto” de um final de curso.
A introdução da foto-artística me chamou muita atenção. O dom dos artistas, a visão e a “obrigação” de alguns terem que se adaptar para a modernidade causou impacto diante daqueles que não aceitaram os primórdios do que é belo. Mas a necessidade de avançar na tecnologia foi o pulo pra facilidade da informação.
Em meados do século XIX, quando tudo começou, ninguém imaginava no avanço que uma história poderia dar e muito menos ser contada depois de muito tempo, por diversos estudiosos, de diversas maneiras, a qual, muitas me levaram a dúvidas dessa verdade. E agora sendo contada por mim.
Sou uma aluna que assumi a responsabilidade, a que causa desespero. Mas sei que no final de toda essa angústia será um desabafo sentir a dor do “parto” da minha história.
Quando ouço outros formados dizerem que “na minha época não tinha monografia”. Nossa! É estranho, muito estranho, mas sinto um certo alívio por alguns segundos. Quando volto a minha realidade, sinto prazer. E quando penso nas “vozes que me desanimam”, pergunto-me: pra quê tudo isso? Tudo parece drama, mas somente para aqueles que interpretam assim. Dentro de mim, causa calafrios, o mesmo que sentirei no meu grito de liberdade. Mas, espera aí! No início de tudo pensei que tinha liberdade. Liberdade de expressão, de colocar o que penso, meu ponto de vista. Mas depois de longas leituras, percebi que o melhor é expor a minha liberdade nas atitudes, como faziam os artistas com suas imagens. Minha comunicação será naquilo que só verão.
Vejo-me no conto dessas imagens, querendo fazer história, mesmo com todas as dificuldades não expostas. Não sendo congelada e nem mal interpretada. Simplesmente quero o assunto em mim, para que eu possa fazer o que muitos não acreditam. Surpreender os que meu criticam.
Mas sei que no meu grito final será a conquista idealizada durante um ano de pesquisas, angústias e lutas.